13 13America/Sao_Paulo outubro 13America/Sao_Paulo 2016
Da enorme cama fofa, olhei para a janela e lembrei-me dos 45°C cravados no termômetro da rua. A pressão baixa e o choque térmico do ar condicionado a 20°C dentro do quarto me apagaram.
Momentos depois já caminhava pelas ruas de Sevilla. Desta vez, quem ditava as passadas da caminhada era apenas o sol, não conseguia manter o meu costumeiro ritmo acelerado. Minha amiga Cris, eu não sabia mais onde estava, mas me confortava a sensação de que ela havia ficado no hotel mesmo. Sem entender direito como, conhecia cada canto daquela cidade. Podia descrever fachadas, indicar onde ficavam as tabernas mais conhecidas e as desconhecidas também. Enfrentava o sol com determinação, pois sabia exatamente aonde ir, mesmo sem a certeza do motivo.
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20 20America/Sao_Paulo setembro 20America/Sao_Paulo 2016
A tarde não era em Itapoã, era em Mallorca, mas o repeat acionado na tão inspiradora bossa de Vinicius e Toquinho traduz o clima daquelas tardes. Em pleno solstício de Verão, o sol recolhe-se apenas às 21h no Mediterrâneo. Isso garantiu certo tom de eternidade àquelas conversas jogadas na orla, às risadas cheias de areia, aos pensamentos perdidos na tempestade vista lá longe, no mar. A argumentação era com doçura, mas na ausência da cachaça de rolha, muníamos-nos do vinho rosê local de 3 euros. Dias pra vadiar.
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