31 de Dezembro
Ah 31 de dezembro… O dia. O mestre de todos eles. O que sobe aos céus, desce aos mares e te finca na terra para mostrar que, sim, o que vale é hoje.
Ah 31 de dezembro… O dia. O mestre de todos eles. O que sobe aos céus, desce aos mares e te finca na terra para mostrar que, sim, o que vale é hoje.
Risoto de maracujá é agridoce e azedinho na medida certa, sem ser vulgar. Ideal para combinar camarão e peixes (sugiro salmão).
Despediu-se da ilha pela segunda vez. Subiu no catamarã e partiu. O corpo balançava nas marolas de boas lembranças, que embalaram o seu sorriso até Salvador. Quando estava na ilha, podia avistar toda aquela grande baía de longe. De Salvador, nada via da ilha. Ao fincar pés na Cidade Baixa, ela, filha de Iansã sem saber, brincou de procurar poetas. Encontrou o pôr do sol.
Como sou da filosofia de que lagosta se come em restaurante, a receita que passo como lembrança da brisa na Praia de Itacarezinho são dos dadinhos de tapioca com molho agridoce apimentado. É uma forma de homenagear o calor da Bahia, das caravelas-portuguesas, das pimentas, das músicas de Tim Maia e, claro, dos corações apaixonados que passaram por estas estradas e mares, em uma viagem que disse adeus a 2015 e deixou muita saudade.
Não estavam de meia-calça listrada, mas despistaram alguns chapeleiros e, entre um sorriso e outro de um Gato de Cheshire, as três Alices acharam o País das Maravilhas fincado no coração do Rio de Janeiro. Como esta crônica tem todo o direito de entrar e sair de um livro a hora que eu bem entender, digo aqui que não foi tão difícil perseguir o coelho do relógio e encontrar o tal santuário onde o Rio também é lindo, mas poucos conhecem. Foi assim: caíram na toca, tomaram o líquido da garrafinha e entraram na porta que nada tem de pequena: os 23 metros de pé direito do Gabinete Real Português de Leitura.
Aí o francês me perguntou: – Por que brasileiro gosta tanto de cachoeira? – Como assim, Jeremie?! Cachoeira é algo …
Quando o cheirinho de café no bule invadia a casa, Zion esticava a patinha e batia três vezes à porta. Zion era um Fila Brasileiro, daqueles de 80 kg, puro músculo. Mas a sua patinha era controladamente muito delicada para não acordar quem ainda dormia. Zion era assim, gentil. Tinha um olhar profundamente bom. Amava tanto tudo e todos, de forma tão pura que muitas vezes se assustava com a complexidade humana.
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