Piquenique
Um piquenique no parque antes de uma tempestade. Amigos, risadas. A delicadeza de compartilhar uma canga sobre a grama e ouvir Beatles.
Um piquenique no parque antes de uma tempestade. Amigos, risadas. A delicadeza de compartilhar uma canga sobre a grama e ouvir Beatles.
Ah 31 de dezembro… O dia. O mestre de todos eles. O que sobe aos céus, desce aos mares e te finca na terra para mostrar que, sim, o que vale é hoje.
Encostou no ponto de ônibus e acendeu um cigarro. Finalmente, o garoto identificou-se com a cidade. Ele e São Paulo, dois tatuados. Agora, assim como ela, dizia sem precisar falar.
“Vê um pingado e um pão na chapa, amizade?” Quem nunca? Esta aí o prato mais tradicional da cidade de São Paulo, pingado com pão na chapa. Um afago nessa cidade tatuada de graffitis e histórias.
“Traje Esporte Social (por favor, notem que não se transita de sapatos na casa do Chef, haverá chinelos disponíveis para todos logo na entrada)”. Era essa a mensagem que tilintou no meu celular ao final do convite para aquela memorável noite. Eram pontualmente 20h quando cheguei à portaria do prédio no arborizado bairro de Moema, em São Paulo. Ia apertar o botão para me anunciarem, mas, atenta, logo percebi que o casal que se identificava naquele momento ia para o mesmo apartamento.
Orquestra compassada entre a chegada do menu, a dos talheres e o posicionamento dos copos do aperitivo. A bailarina de número “1” passou direto pela mesa. Tinha um peixe colorido gigante de organdi adornando a cabeça. Véspera de Carnaval. O bailarino 2 permaneceu ao lado da mesa. Trajava chapéu “porky pie”. Entregou o menu do que seriam os 12 tempos de uma refeição que prefiro chamar de balé, mas bem que poderia ser uma daquelas marchinhas de Carnaval, das mais animadas. A degustação do menu especial do Tuju e o desafio de, simplesmente, estar no momento presente. Experiência muito além do espaço entre a língua e o palato.
Seja para falar sobre arte, sobre a vida ou sobre os personagens desconhecidos que sentam à mesa ao lado e passamos a observar como se fosse uma obra de artista renomado, a hora do cafezinho é um daqueles pequenos prazeres que mudam a gente. Deixam impressões, lembranças e lições como quadros de Kandinsky ou qualquer que seja o artista pode deixar. Porém, desde que venha um docinho no pires da xícara. Porque, convenhamos, café expresso sem quitute de agrado cortês não tem alma. É como um beijo, mas sem o abraço.
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